quarta-feira, 23 de julho de 2014

Em algum lugar em cima das nuvens - 26 de Junho de 2014



Não tem preenchimento maior do que sentir dentro do peito que não estou sozinha. E, que os meus deuses, podem estar ao meu ver.

Daqui do alto, pude ver o mar. Pude ver o rio. Pude ver o céu. Pude ver o arco-íris. Pude estar entre os deuses.

26 de junho de 2014


sábado, 19 de abril de 2014

Conversa com a Grande Mãe

"Mar sonoro, mar sem fundo, mar sem fim
A tua beleza aumenta quando estamos sós
E tão fundo intimamente a tua voz
Segue o mais secreto bailar do meu sonho,
Que momentos há em que eu suponho
Seres um milagre criado só para mim."


Conversa com a Grande Mãe (Foto: Amanda Oliveira)


sexta-feira, 18 de abril de 2014

A voz da Glória Bomfim.

Foto: Autor desconhecido

Foi por acaso, numa noite de sexta em casa, que recebi de presente (com certeza), um link com uma música para ouvir.  

Primeiro reação: segurar o peso da voz da Glória. Forte, ardente, daquelas que entram pelos ouvidos e te fazem sentir o que ela sente. Olhos marejados, corpo arrepiado e a vontade de não ouvir mais nada. Só a voz dela. Falta-me palavras para descrever o que sinto até agora, enquanto escrevo.

Após saber da sua história, o que eu ouvia no momento deixou bem claro o que o destino preparou para ela. "Pra quem tem licença, a porteira do mundo nunca tranca". A porteira se abriu para que a sua voz fosse conhecida.  E que essa, não se feche. Que cada vez mais abra as porteiras dos ouvidos e nos encha de samba, amor e emoção. Que a voz da Glória sempre ecoe.



segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Para o Dia Internacional da Fotografia


O Dia Internacional da Fotografia, para mim, é impossível não ser relacionado à minha maior fonte de inspiração: Pierre Verger.

Certo dia, tive a grande oportunidade de conhecer o local onde ele viveu aqui em Salvador. A casa número 6 da Ladeira da Vila América ainda guarda o que Verger deixou: negativos, fotos, escritos, cartas, livros, roupas, assentamentos, cheiros... Além dos seus objetos, deixou também um lugar para sentir a presença dele.

Era como se ele estivesse no final do corredor, esperando que eu entrasse no seu quarto para me mostrar cada detalhe. Parecia que era ele quem estava me mostrando as suas caixas de fotografias. Paris, África, Brasil, Japão... Tudo bem organizado em caixas em um armário simples de madeira.

Não tenho palavras para descrever a emoção que senti enquanto via as fotografias dele. Não era só porque eu nunca tinha visto a maioria, mas sim por estar vendo um tesouro em mãos. A cada foto que passava mais eu tinha certeza de uma coisa: era dessa forma que eu queria mostrar o mundo. As fotografias não representavam somente beleza. Muito mais que isso: guardavam histórias! Parecia que eu estava assistindo cada cena congelada. Cada sorriso tinha som, cada momento tinha movimento. As fotografias estavam vivas. Vivas como o espírito de Verger dentro daquela casa. Vivas como quero deixar as minhas fotografias quando não estiver mais presente em matéria.

sábado, 1 de junho de 2013

Eu e Água I.


Talvez nem todos possam entender aquilo que a gente sente, sabe que existe, mas não vê. Para mim, é impossível chegar ao Rio Vermelho e não sentir a presença da Mãe D'Água. E é por isso, que hoje, 01 de junho de 2013, inicio o meu projeto de vida lá. Porque o projeto é para ela. Porque o projeto é dela. E o meu coração também.

E como dizem: "A vida que me é dada, eu e água". E eu não tenho para onde correr, se não for pro mar.

Odoyá, minha Mãe!